Quando compramos nossa primeira lojinha, além de não ter
capital algum pra investir nela, ainda tínhamos muita dívida. Logo na primeira
semana nos demos conta que por mais lucrativa que a loja era, havia muita
concorrência de qualidade superior. Nosso maior problema era falta de mercadoria,
acabamos fazendo empréstimos nas 3 contas da empresa pra custear nosso começo.
Então nossa situação era a seguinte: Não tínhamos mais carros; morávamos em uma
cidade distante da empresa; devíamos cerca de R$50 mil a nossos pais; R$100 mil
nos bancos; R$50 mil ao antigo proprietário; o cheque especial era o capital de
giro; nossa experiência no ramo não era suficiente pra administrar.
Era uma história fadada pro fracasso e as chances de fechar
as portas eram enormes, mas felizmente (ou não) trabalhamos muito (mais de 14
horas por dia de domingo a domingo) e a coisa foi melhorando, arrumamos mais
clientes, estocamos a lojinha e íamos pagando os empréstimos. Logo sobrou
espaço pra prestações, compramos 2 carros populares zero.
Uns 2 anos depois ainda estávamos pagando, o faturamento
estabilizou e já tínhamos aprendido muito com nossos erros, acreditávamos que
era só questão de tempo pra acabar de pagar e a loja ser finalmente nossa. A
gente considerava estabilizado, mas nunca deixamos de usar o cheque especial da
empresa.
Um colega queria se
desfazer da sua loja e nos fez uma proposta: venderia sem entrada em 48x. Não
tinha como não topar! A segunda loja sofria do mesmo problema que a primeira
que era falta de mercadoria, mais uma vez apelamos pros empréstimos pra tentar
estoca-la. E assim foi, contratamos funcionários, trabalhamos mais ainda e deu
certo. Trocamos os carrinhos populares por 2 sedãs médios, sem ao menos acabar
de pagar os primeiros. Decidimos ir morar juntos, compramos um apartamento na
planta.
Aí, a antiga rede que trabalhamos se dissolveu, os sócios
desmancharam a sociedade e decidiram mudar de ramo. Compramos duas das lojas,
inclusive aquela em que trabalhamos. Loucura! A situação dessas era pior,
estavam quebradas, mas novamente apelamos pra empréstimos e levantamos.
Olá amigos,sejam bem vindos a blogoesfera,
ResponderExcluirEstarei acompanhando a história de vocês.
Um abração.
Lord.
Oi Lord. Obrigado pela visita. Vou contando minhas histórias aos pouquinhos.
ExcluirFelix
Felix vc é gay?
ResponderExcluirInvestidor aloprado.
Sim, sou gay.
ExcluirFelix
Oxente, tu num é gay não bixin, isto é um conflito psico, depois passa.
ExcluirInvestidor alopradão
Que coragem para sair investindo, se endividando e gastando tudo ao mesmo tempo agora.... A impressão que me passa é de algo completamente fora do controle, mas que, ainda assim, deu até certo por um tempo.
ResponderExcluirContudo, pelo nível de stress, esta coisa tresloucada e sem controle não há como se sustentar no médio/longo prazo - não?
Falow, Renato C
Oi Renato. É isso mesmo que aconteceu, me endividei, empurrei tudo de barriga, gastei, quase chegou ao limite, mas consegui acabar antes. Veja as continuações da história. É impossível manter uma vida legal com o nível de stress que esse tipo de coisa provoca, por um curto periodo ainda dá, mas chega uma hora que estoura.
ExcluirFelix
Pra mim vc é mais um personagem igual ao pobretão
ResponderExcluirVc num gosta de muie nao?
Investidor aloprado.
Felix:
ResponderExcluirNão alimente os trolls, ok?
Abraço!
COrey
Pode deixar Corey!
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